De acordo com informações prestadas ao Tribunal de Contas dos Munícipios da Bahia, verificadas nesta quarta-feira (24), no site do TCM, a Câmara Municipal de Camaçari sob a gestão do presidente Flávio Matos em 2023, gastou com publicidade R$ 2.090.932,42 (dois milhões, noventa mil, novecentos e trinta e dois reais e quarenta e dois centavos). Já a Prefeitura Municipal de Camaçari que tem Elinaldo no comando, consumiu R$ 14.252.769,44. Os dois aliados gastaram juntos em publicidade, no mesmo período, R$ 16.343.701,86 (dezesseis milhões, trezentos e quarenta e três mil, setecentos e um reais, e oitenta e seis centavos).
Elinaldo é famoso por esbanjar dinheiro público com futilidades e coisas não prioritárias, ele gosta de estar bem na mídia e para isso se for preciso rasga dinheiro público, para que sites, rádios e televisão, o projetem como um executivo tocador de obras e querido pelo povo. Só que não. Não existe publicidade que pinte de ouro um prefeito que deixou o transporte público chegar ao nível de ser decretado como calamidade pública. Nem tão pouco fará ele ser querido pelo povo depois de ter fechado uma UPA que atendia uma imensa comunidade, como a dos Phocs I, II, e III.
Já no Poder Legislativo, falta de zelo com o dinheiro público por parte de Flávio Matos fica claro quando é feita a comparação com outras cidades, a Câmara Municipal de Feira de Santana, por exemplo, que tem o dobro da população de Camaçari, gastou em 2023, R$ 995. 063,84 (novecentos e noventa e cinco mil, sessenta e três reais e oitenta e quatro reais). Menos da metade do que Matos torrou na Câmara de Camaçari. Esse é outro político que consumiu dinheiro público para possivelmente projetar sua imagem, pois a cara dele é vista quase que diariamente nos sites da cidade, e por diversas vezes dando entrevista em determinada rádio do município. Veículos esses que recebem verba da Câmara para divulgar os atos legislativos, mas que acabam sendo utilizados como palanques eleitorais por esses políticos.
Vaidade política que custa caríssimo ao contribuinte, pois quem paga é povo sofrido da cidade, que urra na fila da regulação municipal, que leva de quatro a seis meses para realizar um simples exame de urina ou de sangue.
Gastam R$ 16,3 milhões com publicidade, em uma cidade que não tem sequer um hospital público do município e nem convenio com as redes particulares. Uma população quase que desassistida por completo na saúde.
Para completar a incoerência desses gestores, Camaçari possui um presidente da Câmara e um prefeito, que não economizam quando o assunto é dar vida boa aos donos de jornais, rádios e TV , mas principalmente aos de Salvador, pois a imprensa de Camaçari, com raríssimas exceções, recebe abaixo do que deveria receber, para tentar divulgar e dar credibilidade a um governo gastador do dinheiro público, que além de endividar o município com empréstimos caríssimos, consome o orçamento municipal com obras de maquiagem, festas e muita propaganda, possivelmente na certa, enganosa.