O grande incêndio de Camaçari (BA), ocorrido em um “depósito de materiais reciclados” no bairro Jardim Limoeiro, na tarde desta quarta-feira (17/1), deixa algumas perguntas no ar, além de muita fumaça.

Aquilo é um depósito de material reciclável, ou um lixão irregular?

Se foi um crime ambiental, quem será investigado e responsabilizado?

De acordo com o que foi publicado no site Nossa Metrópole, com informação do coordenador Ivanaldo Soares, a Defesa Civil soube do fogo ainda em seu inicio em um terreno vizinho, mas não debelou o mesmo imediatamente, permitindo o seu alastramento até ficar incontrolável. Isso ocorreu por incapacidade administrativa, ou por inapetência de seus responsáveis?

A Limpec, a SESP, a SEDUR, ou qualquer órgão da Prefeitura tem conhecimento da existência de outros lixões, supostos depósitos de materiais recicláveis? E se sabem, existe um plano para evitar novos incêndios?

É importante prevenir novos incêndios, pois os desse tamanho prejudicam demais o meio ambiente, o ar que as pessoas e os animais respiram, podendo provocar doenças graves, agora e no futuro.

Uma leitora do site Compartilha Bahia, disse: “Sério esse incêndio, nos remete a uma reflexão, sobre esses depósitos de materiais recicláveis espalhados na cidade sem nenhuma organização e cuidado por parte dos órgãos responsáveis.”

“Mais de 30 famílias, que residem nas proximidades do local, tiveram que ser evacuadas da área.” (Nossa Metropole).

“O coordenador da Defesa Civil, Ivanaldo Soares, explicou que a medida adotada de retirar os moradores, se deu devido ao risco de intoxicação provocado pela fumaça densa, que resulta da queima do material plástico. “Tiramos os moradores das casas porque a densidade da fumaça estava muito forte. Caso essa nuvem baixe, e atinja as residências, o risco à vida é muito grande, pois a fumaça do plástico é extremamente tóxica”, justificou.” (idem)

“Ainda, de acordo com Ivanaldo, o incêndio, que atingiu milhares de big bags – sacolas grandes –, geralmente utilizadas para armazenamento de materiais de reciclagem, pode ter sido originado em um terreno vizinho onde funcionava uma fábrica de produtos alimentícios. “Passamos por aqui mais cedo e identificamos o incêndio na vegetação. Acionamos a equipe para vir debelar o fogo. Porém, quando chegamos, vimos que as chamas já haviam atingido o depósito. Quando a gente fala para não praticar queimadas em vegetação, é para evitar coisas como essa”, destacou o coordenador.” (site Nossa Metrópole).

“Ao voltar do trabalho no final da tarde, Hiago Oberlândio, morador de uma das casas situadas no entorno do incidente, foi surpreendido com a notícia de que, por enquanto, precisará ficar na casa de amigos ou de parentes até que a situação seja controlada. “Agora, não tem o que fazer, além de esperar. Entendo que a medida é necessária, então vou seguir a orientação. Tomara que amanhã tudo esteja resolvido”, comentou o engenheiro de produção, que reside no local há poucos meses.” (idem)

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