Como prefeito de Camaçari (BA), Antônio Elinaldo se nega a pagar os direitos trabalhistas dos servidores da prefeitura Municipal. Justamente em uma cidade industrial, onde esses benefícios são fundamentais para os trabalhadores.
Quem trabalha no Polo Industrial de Camaçari, sabe muito bem da importância do adicional de insalubridade, adicional noturno, de periculosidade, da PL (Participação nos Lucros), do plano de saúde da empresa e do cartão alimentação.
Também conta muito o tempo de serviço na empresa, tempo esse que garante mais conquistas e mais direitos, como as promoções, que transformam o peão em encarregado, em chefe de equipe, em gerente, e consequentemente, essas promoções garantem o aumento do salário desses profissionais.
São esses direitos trabalhistas que fazem de Camaçari uma cidade especial e tão almejada por operários de todo o Brasil.
Infelizmente Elinaldo não pensa com a cabeça de um empregador da cidade do Polo Industrial de Camaçari e não consegue enxergar que os professores por exemplo, possuem direito a uma carreira, que os professores possuem direito ao crescimento profissional com as merecidas promoções conquistadas pelo seu tempo de serviço e pelos novos cursos de especializações, que concluíram.
Quanto mais experiente e mais preparado o professor merece ganhar mais. Essa é a lógica e a Lei.
Mas, alheio a tudo isso, o prefeito se nega a pagar a esses trabalhadores, os seus direitos trabalhistas, destoando a prefeitura, completamente do padrão profissional de Camaçari. Uma cidade rica por ser industrial, mas que tem uma prefeitura, que paga muito pouco aos seus servidores, por ter um prefeito , que aparentemente tem obsessão em atrasar a vida dos funcionários públicos.
Elinaldo não obedece a lei Nº 873, DE 04 DE ABRIL DE 2008 que Institui o Plano de Carreira, Cargos e Vencimentos dos Servidores do Magistério Público do Município de Camaçari, provocando um imenso prejuízo financeiro na vida desses trabalhadores há 8 anos, configurando, de acordo com a categoria, um governo que massacra a Educação e persegue os professores.