A vereadora Professora Angélica (PP) esteve, na quarta-feira (4/8), na 18ª Delegacia Territorial (DT-Camaçari) para denunciar uma agressão. A parlamentar informou que foi mais uma vez tratada com hostilidade durante a tentativa de fiscalizar uma unidade pública de ensino do município, sendo que desta vez chegou a ter o pulso machucado por um servidor que tentou impedi-la de entrar na Escola Municipal Edivaldo Boaventura. Em nota a Secretaria da Educação (Seduc), se solidariza com a vereadora e informa que apurará os fatos ocorridos e adotará as medidas cabíveis na forma da lei e ratifica que é repugnável qualquer ato de violência e que respeita o trabalho dos parlamentares. (Ver integra da nota no final)
O boletim de ocorrência foi registrado, no qual a vereadora relata o ocorrido à Polícia Civil e pede que a situação seja apurada. Na porta da delegacia, Angélica gravou um vídeo e postou em suas redes sociais. “Junto com o vereador Tagner, fomos fazer a fiscalização na Escola Boaventura. Ao chegar, nos identificamos, mas infelizmente o porteiro disse que eu não tinha direito de fiscalizar, só com a ordem da Secretaria de Educação ou do nosso prefeito. Acabou nisso aqui”, declarou, mostrando o punho enfaixado.
A Casa Legislativa reitera que os vereadores possuem a prerrogativa de proceder com a fiscalização de equipamentos públicos, não cabendo interpelações injustificadas, como as denunciadas recentemente.
Nota de esclarecimento sobre acesso de parlamentar em unidade escolar do município
Em relação a denúncia formulada pela Vereadora Professora Angélica nas redes sociais nesta quarta-feira (4/8), no qual afirma que fora agredida por funcionário da Escola Municipal Edivaldo Boaventura, a Prefeitura de Camaçari, através da Secretaria da Educação (Seduc), se solidariza com a vereadora Professora Angélica e informa que apurará os fatos ocorridos e adotará as medidas cabíveis na forma da lei.
Em tempo, a gestão ratifica que é repugnável qualquer ato de violência e que respeita o trabalho dos parlamentares, que no uso de seu dever funcional, visita as unidades escolares da rede, fiscalizando os atos do Poder Executivo. A Prefeitura ainda reforça que o acesso dos parlamentares é livre e que não há nenhum tipo de orientação contrária sobre isso para os profissionais que atuam nos equipamentos públicos municipais.