Presidente da Associação Comercial e Empresarial de Camaçari (ACEC), Manuelina Ferreira

“Esta ficando muito mais livre, mais oxigenado o Centro de Camaçari, espero que também diminua esse número absurdo de carros em fila dupla, que param em lugar proibido para pegar passageiros e congestionam o trânsito.” Diz um morador de 65 anos, que aprova as novas medidas que visam organizar a cidade.

Associações representativas do comércio apoiam ordenamento do centro de Camaçari

De forma organizada, o governo municipal realizou recentemente o realojamento de 106 vendedores ambulantes que ocupavam o espaço público no Centro de Camaçari. Os trabalhadores passaram, então, a desenvolver suas atividades em um dos estacionamentos do Centro Comercial. O novo local, com proteção contra o sol e sanitários próximos, proporciona melhores condições de trabalho e foi sugerido pelos próprios trabalhadores.

Na avaliação do Sindicato do Comércio Varejista de Camaçari (Sicomércio), a iniciava do governo municipal foi acertada. “O desenvolvimento demanda planejamento e coragem. A iniciativa da Prefeitura organiza o Centro e é essencial para o fortalecimento da economia, geração de emprego e renda”, destaca a presidente Juranildes Araújo.

Araújo ainda ressalta que a ação é fundamental para preservar o direito à acessibilidade. “A medida também garante acesso às rampas, calçadas, pontos de ônibus, respeita os consumidores, comerciantes e valoriza os vendedores ambulantes”, enfatiza.

O novo espaço foi definido em reuniões realizadas entre os ambulantes e representantes da Secretaria de Serviços Públicos (Sesp) ao longo do mês de janeiro.

Para a presidente da Associação Comercial e Empresarial de Camaçari (ACEC), Manuelina Ferreira, a mobilidade da região será impactada diretamente, proporcionando bem-estar a todos que frequentam o centro do município. “Excelente. Agora os pedestres terão mais liberdade para circular, mais conforto e tranquilidade”, frisa.

Ferreira também enfatiza que a decisão contempla pontos importantes das principais partes envolvidas. “O ambulante, que movimenta a economia, ganha melhores condições de trabalho, o lojista pode ter sua vitrine mais acessível e o pedestre passa a ter mais espaço para a circulação. Lembrando que o diálogo segue aberto com o governo, entidades e ambulantes para fortalecermos ainda mais o comércio”, destaca.

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