Desde 2016, além de quintal de Salvador, a cidade passou a ser colônia do União Brasil, que quem mandava em Camaçari, além de Salvador, era Feira de Santana, Entre Rios, e Mata de São João, que por último levou do nosso Polo Industrial, até uma fábrica de água sanitária da Dragão.

No modelo de gestão derrotado nas urnas dia 27/10/24, o povo de fora ficava por cima do povo de Camaçari, as cidades que deveriam nos ajudar, na verdade se aproveitavam da fraqueza politica e de caráter de nossos governantes. Líderes políticos de aparência nacional, mantinham seus luxos e regalias, drenando os cofres de Camaçari.

Não a toa, o desespero do atual e do ex-prefeito de Salvador, na campanha eleitoral de Camaçari. Pareciam que estavam a perder um banco.

Importante lembrar, que a parte do discurso mais aplaudido do prefeito eleito Luiz Caetano (PT), era quando no final de cada encontro do Diga Ai Camaçari, ele dizia que o primeiro ato dele como prefeito de Camaçari, em primeiro de janeiro de 2025, quando ele for empossado, será assinar a exoneração de todos os fantasmas e forasteiros e colocar o povo de Camaçari para trabalhar na prefeitura.

O povo só não aplaudia, como também ficava eufórico, com a adrenalina a flor do coração.

Essa deve ser a linha principal do discurso político de Camaçari, dar oportunidade ao moradores da cidade para ocupar os principais cargos da Prefeitura Municipal, e assim, com um secretariado que fale a língua do nosso povo, que entenda os sinais que vem lá da base, dos agentes comunitários de saúde, dos professores, das merendeiras, dos garis, dos pescadores, dos agricultores, das donas de casas, dos jovens, dos autistas, dos vigilantes, dos comerciantes, dos condutores de veículos, dos usuários do transporte público, dos ligeirinhos, dos idosos, das igrejas, e dos protetores dos animais, possam construir um vocabulário mais participativo.

Onde o “eu contribuo”, esteja na mesma frase com o “eu usufruo”, afinal a cidade não é só deveres e obrigações. A cidade deve ser, também, fonte de benefícios e de felicidade.

Em fim, o discurso é esse.

A prefeitura da cidade deve ser devolvida ao povo.

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