A crônica política de Camaçari (BA), a imprensa e todo analista do município, sabe que o atual prefeito Elinaldo, investiu pesado em seus candidatos a vereadores com o intuito de impulsionar o seu candidato a prefeito Flávio Matos (44). E que de fato ele conseguiu, com sua estratégia de dourar a pílula de suas lideranças políticas e turbinar financeiramente as suas chapas na eleição proporcional ele elegeu 15 dos 23 vereadores. No primeiro turno a chapa proporcional de Matos conseguiu cerca de 95 mil votos para vereador.

Mas mesmo com todo esse apoio em suas bases, Flávio Matos, devido sua pouca envergadura política, consegui aproveitar apenas cerca de 77 mil votos desses 95 mil, o que representa aproximadamente 17 mi votos a menos do que a soma dos seus candidatos a vereador. Mostrou-se um candidato a prefeito dependente.

E é, exatamente aqui, que entra a matemática. Se Flávio com o apoio de 95 mil votos dos vereadores conseguiu apenas 77 mil, perdendo 17 mil do total, quantos votos ele terá no segundo turno, sem os candidatos a vereadores? Obviamente, que matematicamente falando, sem os vereadores para lhe ajudar Flávio terá menos votos, do que teve no primeiro turno.

Por outro lado Caetano mostrou que tem vida própria e que pode crescer. No primeiro turno os partidos que lhe apoiaram somaram, mais ou menos 62 mil votos, e ele conseguiu como candidato a prefeito mais de 77 mil votos, cerca de 15 mil votos a mais do que os seus candidatos a vereadores.

Enquanto Flávio caiu, Caetano subiu, em relação aos seus vereadores.

E a tendência é que Caetano cresça em numero de votos no segundo turno e vença as eleições.

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