Até mesmo o prefeito Elinaldo (UB) sabe que o seu governo frente a prefeitura de Camaçari já acabou, após as eleições de 6 de outubro ele fica no cargo para realizar a transição e cumprir obviamente com as obrigações administrativas até 31 de dezembro, caso tenha uma situação emergencial, que ele tenha que tomar um decisão mais séria, obviamente, que ele republicanamente tomará, mas convenhamos, o governo dele de sete anos e nove meses, já é mais pretérito do que presente, podemos até dizer que já acabou e já é coisa do passado. Ficará evidentemente o legado das coisas positivas e as inevitáveis criticas das coisas negativas. Mas, voltando a repetir, é um governo que acabou, é passado.
No pleito eleitoral em curso, o candidato Flávio Matos, ex-líder do governo Elinaldo na Câmara e atualmente presidente da Câmara Municipal, função na qual divide com o prefeito as responsabilidades administrativas do município, tem pregado na campanha, que se os eleitores votarem na oposição, estariam eles voltando ao passado.
Ora bolas, Flávio Matos, votar na oposição é a oportunidade que o eleitor tem de alternar o poder, benefício proporcionado pela democracia, que não permite que um único grupo político partidário se encastele na prefeitura, se abolete ao poder, e de lá nunca mais saia.
Aliás, aqui cabe uma correção nessa pregação de Flávio, retroagir é votar no 44 e deixar a prefeitura nas mãos do mesmo grupo do prefeito Elinaldo, que diga de passagem está sendo pessimamente avaliado pela população, e como dissemos no inicio, já acabou e esse sim é passado. O momento agora é do virote, de virar a chave, de mudar, até porque, quem não fez até agora, não consegue fazer mais.
Texto: Julio Ribeiro.