Para Ademar Lopes, que vem se destacando como o responsável pelo convencimento, pela atração, pela calorosa e cuidadosa recepção dessas novas lideranças ao grupo de Caetano, “esses candidatos que já estão conosco e os que estão por vir, numericamente deixam equilibrada as projeções das futuras chapas de candidatos nas eleições proporcionais.” Disse Lopes em entrevista neste sábado (20) ao site Compartilha Bahia.
“Se levantados os números dos votos dados nas eleições passadas como referência, dos votos que os vereadores do time azul obtiveram nas urnas, cerca de 18 mil não votaram em Elinaldo e foram para a candidata do PT. Numericamente nesses nomes que estão conosco hoje e por vir já estão praticamente compensados.” disse Lopes em uma contabilidade entendida apenas por especialistas no setor.
Ademais, segundo Lopes, “Elinaldo tem alguns candidatos por ele denominado graúdos que devem ser prioridade em detrimento de qualquer outra candidatura. O difícil é que com a subtração que vem sofrendo e o coeficiente eleitoral ameaçador, ninguém passa no paredão dos oito maiores vereadores dos azuis. Isso também tem trazido inquietações e tomada de decisões como estas de ontem no PhocII. A verdade é que ninguém quer ficar onde não disputa, onde a luta é desigual, onde a perspectiva é cinzenta. Será a maior matança de liderança que ocorrerá na história política de Camacari na base de um prefeito, caso lideranças de boa índole, não saiam rápido debaixo dessa estratégia perversa do prefeito. Não tem ninguém desavisado, a não ser que queira ser candidato de aluguel.”
“Assim completo reafirmando que estamos de braços abertos para o povo de Camaçari, que deve somar esforços para a construção de um futuro melhor e mais digno pra todos.” disse Lopes.
Sem expectativa de vitória no Time Azul, pré-candidatos começam a migrar pra Caetano, veja quem já chegou:
Antonio Rosa, empresário e morador das Mangabas;
Rui Magno, ex-vereador de 05 mandatos e presidente da Câmara;
Francisco do Gás, presidente do Solidariedade e ex-candidato a prefeito de Camaçari;
Dea Santos, candidata a vereadora do Republicano em 2020;
Beto do Verde, Agente Comunitário de Saúde;
Motão, ex-candidato a vereador e liderança histórica do Phoch.
Guel do Gravatá, ex-candidato e líder comunitário;
Wagner de Monte Gordo, ex-candidato a vereador e líder do bairro;
Nonato de Barra do Pojuca, forte líder comunitário;
Armando Cadeirante, ex-vereador de DÁvila, ex- candidato de Camaçari, o mais votado da história de Jauá;
Valtinho da Gleba E, Vini do Feijão, Rodrigo da Gleba C, Bimbinho Simpa, Professor João Dão, Pastor Merival, Bacelar, Dulce Nazaré, Júnior Mobidique, Silvio do Parque Verde, Pastora Anita, Queiroz e nomes outros, que ainda em segredo.
Dificuldade de relacionamento, reciprocidade quebrada e promessas não cumpridas numa plataforma política infundada de mentiras, são parte das motivações das saídas dessas lideranças.
A escuta diária nas comunidades tem também incentivado o processo migratório dos azuis para o campo de Caetano, uma vez que a falta de serviços públicos, falta de remédios e saúde, escassez de recursos públicos em todas as áreas faz a atual gestão um verdadeiro mandacaru eleitoral, que não dá sombra e nem encosto. O povo está revoltado e começa a atingir essas pretensas candidaturas.
