As relações do União Brasil com a Igreja Católica precisam ser urgentemente niveladas a um patamar de respeito histórico e liturgico e a fé alheia. Em Camaçari recentemente um “Apostolo” de uma denominação protestante, que nomeado pelo Presidente Flávio Matos (União Brasil), ocupa um cargo de alto escalão na Câmara Municipal de Camaçari, não economizou críticas a uma decisão do Papa Francisco.
Hoje, mais precisamente sexta-feira (05), antevéspera da maior demonstração pública de fé da Comunidade Católica no município, a assessoria do vereador distribuiu um convite para a procissão alterando a cor do Santo, pela cor de seu partido.
Importante informar que todos são bem-vindos a Procissão a São Thomaz Cantuária, que é uma demonstração pública do povo que confessa sua fé na Oração do Credo:
Oração do Credo:
“Creio em Deus pai todo poderoso, criador do céu e da terra, e em Jesus cristo seu único filho, nosso senhor que foi concebido, pelo poder do Espírito Santo, nasceu da virgem Maria, padeceu sob pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado, desceu a mansão dos mortos, ressuscitou ao terceiro dia subiu aos céus e está sentado a direita de Deus pai todo poderoso donde há de vir e julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito santo, na Santa igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados na ressurreição da carne e na vida eterna. Amém.”
Valendo ressaltar, também, que as cores litúrgicas na Igreja Católica possuem forte simbolismo.
As seis cores são: Branca, Verde, Vermelho, Roxo, Rósea (ou rosa) e Preta.
O significado das cores litúrgicas é o seguinte:
Branca: expressa alegria e pureza.
Vermelha: é a cor do sangue e do fogo.
Roxa: é um sinal de penitência e austeridade.
Verde: é usada nos serviços e missas do “ciclo anual” e simboliza a esperança.
Rósea (ou rosa): é usada no terceiro domingo do Advento e no quarto domingo da Quaresma.
Já em São Paulo, em relação a ataque a Igreja Católica ou a seus membros, as coisas estão bem piores.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das organizações não governamentais (ONGs) do Centro de São Paulo, protocolada pelo vereador bolsonarista Rubinho Nunes (União Brasil), fundador do MBL, tem como objetivo investigar as entidades em que o padre Júlio Lancellotti atua, com foco na Cracolândia. O padre Júlio Lancellotti é um religioso que garante assistência social à população em situação de rua e aos dependentes químicos da região. Recentemente, o ministro Alexandre de Moraes teria ligado ao padre e prometido se inteirar do caso com o presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Milton Leite. Em entrevista ao Estadão, o religioso declarou que não é cabo eleitoral de ninguém, mas pode estar sofrendo perseguição política com viés eleitoral. Sete vereadores de São Paulo retiraram apoio à abertura da CPI das ONGs na Câmara Municipal, que teria como principal alvo o Padre Julio Lancellotti.