A Maternidade Regional de Camaçari (MRC), administrada pela Fundação Estatal Saúde da Família (FESF-SUS), realizou entre segunda e terça-feira (18 e 19 de dezembro de 2023), dois partos de bebês, realizados com uso de banheira. Os bebês, Liz e Antônio, e suas mães, passam bem. 

A Maternidade realizou até o momento, neste um ano de funcionamento, nove partos nesta modalidade. Liz foi o oitava bebê a nascer, na segunda-feira, dia 18, às 9h08min, medindo 48 cm e pesando 3,32 kg. Já Antônio, o 9º bebê a nascer na modalidade de parto na água, nasceu na terça-feira, dia, 19, à tarde, com 45,5 cm e pesando 2,842 kg.  

Os bebês receberam cuidados importantes por parte da equipe de enfermagem, como o corte oportuno do cordão umbilical, o contato pele a pele imediato com a mãe, e mamaram antes da primeira hora de vida.  

São procedimentos de cuidados humanizados, conforme orientações da Organização Mundial de Saúde.  

Liz é a segunda filha da dona de casa, residente em Camaçari, Juliane Batista de Oliveira, 21 anos. Já Antônio, é o primeiro filho da estudante Amanda Santos Lopes, de 16 anos, moradora de Simões Filho.  

 Os partos, na Maternidade Regional de Camaçari, foram realizados a partir de avaliações conjuntas das equipes médica e de enfermagem obstétrica. A decisão do parto na água foi de livre escolha das parturientes. As mães também tiveram o direito de ser assistidas por suas acompanhantes. Juliane teve como acompanhante a mãe; enquanto a estudante, Amanda, teve acompanhante, a avó, Maria. 

Nessa modalidade, a gestante realiza o trabalho de parto imersa na água aquecida à temperatura entre 36° e 37° graus, cobrindo toda a barriga e permanece nela até dar à luz. A iluminação do local é reduzida e o acompanhante, quando for o caso, pode até ficar na banheira para apoiar a mulher que está em trabalho de parto.  

O parto na água é opção milenarmente conhecida, que permite o nascimento do bebê com a mãe imersa em água. A modalidade ficou conhecida entre outros, por povos egípcios, gregos, romanos e africanos. A modalidade é recomendada apenas para gestantes de baixo risco, avaliadas durante o cuidado de pré-natal. O objetivo é garantir que o parto seja seguro para a mãe e o bebê.  

Dentre os efeitos do parto na água estão o aumento da irrigação sanguínea e melhora do relaxamento muscular, levando ao alívio das dores e contrações. Possibilita, assim, a expulsão mais fácil do bebê. 

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