A 2ª Vara Criminal da Justiça Federal de Salvador validou, nesta sexta-feira, 14, o arquivamento do processo contra o senador Jaques Wagner (PT), referente à operação Lava Jato, deflagrada em março de 2014.


As investigações contra o congressista baiano foram arquivadas por não conter indícios da participação do aliado do presidente Lula (PT) no caso que sustentasse as acusações que pesam contra ele, segundo afirma o juiz federal Fábio Moreira Ramiro.

Antes do entendimento do Judiciário, o Ministério Público Federal (MPF) havia apresentado uma manifestação no mesmo sentido, elencando que não houve nenhum elemento de irregularidade ligado a Wagner.

Até a publicação desta nota, o senador Jaques Wagner (PT) não se manifestou sobre a ação.

Reações

O presidente do PT Bahia, Éden Valadares, classificou a operação como “perseguição política aos petistas” e criticou o juiz federal e atual senador Sergio Moro, responsável pelo caso.

“Wagner foi vítima da maior farsa política e fraude jurídica do Brasil. Um processo que tinha evidentes e comprovados vícios, objetivos políticos e resultou na chegada de Moro e Bolsonaro ao poder”, destacou Éden.

O dirigente estadual também lamentou a interferência com pretensões políticas no judiciário para perseguir e tentar destruir a reputação de políticos íntegros, como o senador.

“Quando a política entra em um tribunal, a justiça sai pela janela. E infelizmente foi isso que aconteceu. Wagner foi alvo de uma campanha desonesta por ser o grande quadro que é do PT na Bahia e no Brasil. Essa é a verdade”, concluiu Éden.

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