No primeiro ano de mandato em 2017, Elinaldo amargava uma enorme reprovação popular, e não era para menos, pois um de seus primeiros atos polêmicos foi o de cancelar as lavagens de Jauá e de Arembepe, entre outras festas populares da orla, e depois cortar inclusive o peixe da Semana Santa. Ele só veio sentir um pouco do afago popular, quando realizou o Camaforró em junho daquele ano. E contente com o resultado da festa, no camarote ele disse a jornalistas: “é, o povo gosta de festa”.
Agora neste ano de 2024, ultimo de sua série de 8 anos, no exato momento em que ele esta sendo bombardeado com críticas que vem de todos os lados, amargando uma reprovação na casa de 70%, Elinaldo depende da realização do Camaforró, para ter a esperança de que no camarote da festa, no clima festivo ele ganhe alguns tapinhas nas costas. Porque se ele for depender do caos na saúde e no transporte público, ele ganha é vaia.
Junto com ele deverá estar o pré-candidato a prefeito Flávio Matos, também campeão de rejeição, sócio de Elinaldo na gestão desastrada da prefeitura. Como presidente da Câmara foi um excelente capataz de fazenda. Obediente e cego. Calado e surdo.
Camaçari merecia e merece coisa melhor. É vexatório para uma cidade, com orçamento milionário, ver um prefeito precisar desesperadamente de uma festa popular, para poder respirar politicamente.