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Preço do leite aumenta nas últimas semanas
01/07/22 as 10:28 pm

 

 

O preço do leite se tornou um dos assuntos mais comentados da internet – e dos corredores dos supermercados – nas últimas semanas. Apesar de o valor do produto naturalmente subir na entressafra, que ocorre entre abril e junho, outros pontos impactaram a bebida recentemente.

O levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da FGV confirma que os laticínios subiram 15,5% nos últimos 12 meses. O leite longa vida, item da cesta básica, foi o que teve a maior alta: 20,97%, muito acima do índice de inflação medido pela FGV, o IPC-10, que foi de 10,28% no mesmo período.

O litro chega a passar dos R$ 10, para a revolta dos consumidores de Goiânia. “Não está dando nem para comprar. Eu olhei ali agora e não vou levar hoje não. Vou deixar baixar um pouco”, afirma a aposentada Edilza da Silva Nascimento.

O leite também é vilão no Rio. 

“Para quem tem três, quatro crianças em casa é bem absurdo. Chega quase a R$ 10. É tipo uma disputa com a gasolina, né?”, lamenta a empregada doméstica Rosinete dos Santos.

 

“Às vezes tem que cortar, ou comprar um leite em pó, que costuma estar mais em conta do que o leite líquido”, diz a babá Evanilce Helena.

Normalmente, o preço do leite sobre nesta época do ano, entre abril e junho, por causa da entressafra, quando as chuvas diminuem e a pastagem fica ruim. As vacas, então, produzem menos leite e o preço sobe.

Problemas combinados

A entressafra do leite é caracterizada pelo clima seco, que prejudica a disponibilidade e a qualidade das pastagens. Junto dela, os efeitos do fenômeno La Niña e o aumento nos custos de produção foram os grandes responsáveis pelo disparo nos preços.

O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), que mensalmente produz o Boletim do Leite, explicou que a combinação desses fatores foi o que causou os preços que assustaram os consumidores.

A pesquisadora do Cepea Natália Grigol explica que, como o La Ninã está em seu segundo ano consecutivo, os produtores ainda não conseguiram se recuperar da estiagem de 2021. O fenômeno ocorre quando as águas do Oceano Pacífico resfriam.

 “Além disso, os elevados custos de produção com diversos insumos da atividade vêm pressionando as margens dos pecuaristas desde o ano passado, complicando os investimentos de longo prazo – o que tem reduzido o potencial de recuperação da oferta
mesmo diante do aumento dos preços pagos ao produtor”, enfatiza a pesquisadora.

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